
Sinopse: Sherlock
precisa enfrentar o maior desafio de todos — discursar como o padrinho no dia
do casamento de Watson. Mas, nada é o que parece, já que um perigo mortal surge
na recepção e pode fazer com que alguém não chegue vivo até a primeira dança do
novo casal. Cabe a Sherlock agradecer as damas de honra, resolver o caso e
parar o assassino.
(Aperte “Continue lendo” para a
review com spoilers)
Chegou o grande dia, John Hamish Watson está
prestes a se tornar um homem casado. Sherlock se apresenta totalmente obcecado
com o casamento como se ele quisesse deixar tudo pronto para que acabasse logo,
como a própria Mary aponta no episódio. Ele, mesmo que não admita, está com
medo do que pode acontecer com a relação entre ele e o John depois do
casamento, mas faz de tudo para não deixar transparecer.
Quem diria, em? Nosso Sociopata
altamente funcional favorito um padrinho de casamento? É uma coisa tão
improvável que nem o próprio Sherlock Holmes conseguiu deduzir, mesmo com
tantas pistas.
E no fim do dia, ele se saiu
muito bem. Com toda a certeza um dos melhores discursos que já vi, embora tenha
tido algumas partes que poderiam ter muito bem ficado de fora.
“O que quero dizer é que sou o mais desagradável, rude, ignorante, idiota irritante que qualquer um poderia ter a infelicidade de conhecer. Sou desprezível aos virtuosos, ignorante do que é belo e não compreendo a felicidade. Então se não entendi que estava sendo convidado para ser Padrinho, é porque nunca imaginei que fosse melhor amigo de alguém. E certamente não o melhor amigo do mais corajoso, amável e sábio ser humano que já tive a sorte de conhecer. (...) Então saiba que, hoje, você se senta entre a mulher que escolheu para ser sua esposa e o homem que você salvou. Basicamente as duas pessoas que mais te amam no mundo. E sei que falo pela Mary também quando digo que nunca vamos decepcioná-lo e que temos uma vida pela frente para provar isso.”
A
ideia do caso foi bem interessante e o modo como todos os casos anteriores dele
se conectavam foi bem impressionante. Uma reviravolta bem digna. Se bem que o
alvo esteve claro o tempo todo para mim.
Por
sinal, essa é uma das coisas que mais me fascina sobre o programa. Sempre tem
uma, duas ou até mesmo três coisas sobre o caso que o espectador é capaz de deduzir,
mas o resultado final... É preciso ser um Sherlock para descobrir.
Eu
sorri e dei gargalhadas o episódio quase todo. A cena em que os dois estão
bêbados foi completamente hilária. Deu uma vibe bem mais leve ao episódio
depois da tensão do anterior.
Porém,
a tensão volta completamente no final. A Sra. Hudson disse no inicio do
episódio que a Dama de Honra e melhor amiga dela, Margaret, havia saído cedo de
seu casamento. Como uma profecia se cumprindo, o mesmo acontece com Sherlock,
que vai embora no inicio da festa.
O
que vai acontecer a partir daí não sei, mas não tenho a melhor das sensações.
Imagino que alguma coisa terrível vá acontecer no próximo episódio, só espero
que não acabe com alguém morto dessa vez.
The Game is On
Laura
Lins
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