Crítica | Supernatural | 9x04 | "Slumber Party"
SINOPSE: Sam e Dean
descobrem que a mesa na casa dos Homens de Letras (aquela que se acendeu como
uma árvore de Natal quando os anjos caíram) possui um antigo computador
conectado. Eles acreditam que, se puderem ligar o computador, conseguirão
encontrar os anjos. Portanto, nada melhor do que chamar a melhor garota de TI
que existe, Charlie, para ajudar.
Ao moverem o
gigantesco dispositivo, eles deslocam um local escondido que libera uma parede
verde e mágica. Sam e Dean quebram o obstáculo e descobrem Dorothy, de Oz. A
garota prendeu a si mesma e a bruxa ali anos antes para impedir que a vilã
encontrasse a chave que abriria os portões e a reconectaria com Oz. Com a
parede destruída, uma grande e mágica luta acontece, capaz de destruir o
esconderijo dos Homens de Letras.
ESCRITOR: Robbie Thompson
DIRETOR: Robert Singer
Depois que eu achava já ter visto de tudo vem
Robbie Thompson e traz a história do mágico de Oz e dá o seu toque especial. E
como todo mundo sabe Robbie é quase sempre um prenuncio para o aparecimento da
Charlie.
Com o momento triste em que acabou o último
episódio eu bem que estava precisando de uma dose do humor da Charlie para dar
uma animada e o episódio não me decepcionou.
Logo no início vemos a ativação do esconderijo
dos Homens de Letra. Após seis meses da ativação Dorothy vai pedir ajuda a eles
para conter a Bruxa Má já que ela já tentou de tudo e não consegue matá-la.
Claro que as coisas não dão muito certo e Dorothy acaba fazendo um feitiço para
prender-se junto com a Bruxa dentro de um frasco, para que esta não possa fazer
mais mal nenhum.
No tempo presente Sam e Dean ainda estão
tentando arrancar de Crowley o nome dos outros demônios, mas ele não está mais
disposto a cooperar. Já que as coisas com os demônios não estão dando certo,
Sam resolve tentar com os anjos. Ele deduz que já que as luzes acenderam no
mapa quando os anjos estavam caindo, deve haver um jeito de utilizar essa
tecnologia para rastrear eles agora que estão na terra.
Assim que Sam conta a ele o plano, Dean acaba
escorregando um pouco na mentira. Não é a primeira vez e certamente não vai ser
a última. Para alguém que mente tanto, ele não é um bom mentiroso.
Dean: Isso foi ideia sua?
Sam: Você vê alguém mais aqui?
Eles seguem os cabos até uma sala com um computador e na tentativa
de abrir a lateral dele, Dean acaba batendo com as costas na prateleira de
derrubando o frasco do feitiço.
Eles têm um computador e não sabe como
programá-lo, portanto, a escolha óbvia é chamar a Charlie, que vem trabalhando
como caçadora e está em busca de sua quest.
Quando ela disse isso me lembrou de Peter
Jenkins no começo do episódio, aguardando ansiosamente por uma aventura e a
romantizando. Como nós pudemos ver, as coisas não acabaram bem para ele, assim
como não teriam acabado bem para a Charlie se o Zeke não tivesse revivido ela.
É como o James disse e o Peter repete antes de morrer: Não há nada pior do que
uma aventura.
A linguagem corporal do Jared na cena é
impressionante. Assim que o Dean grita “Zeke” toda a postura do Jared muda e eu
não precisaria de flash azuis nos olhos para perceber a diferença entre Sam e
Ezekiel.
O Dean tentando explicar o que tinha acontecido
ao Sam e à Charlie foi ao mesmo tempo engraçado e triste. Daqui a um tempo as
desculpas vão acabar e dá para perceber que o Sammy está começando a
desconfiar. Como é que o Dean vai explicar a próxima pessoa magicamente curada
ou o próximo desmaio do Sam?
“Ah, é que eu atirei uma bala no vilão que
ricocheteou na parede de ferro, que bateu na estante e derrubou um livro na sua
cabeça. Depois que você estava desmaiado eu consegui sozinho me livrar dele.”
Parece bem improvável, não acha? Mas, é assim que as mentiras dele estão
começando a soar.
As suspeitas de que havia algo errado são
confirmadas à Charlie por Dorothy quando ela conta que a ruivinha esteve morta
e voltou a vida.
O pai da Dorothy é o escritor de livro e deixou
pistas de como derrotar a bruxa nele. Remete aos livros de Sobrenatural
escritos pelo Chuck e em como os Winchester descobriram a pista para encontrar
o Colt em um deles.
Sam e Dean acabam sendo possuídos pela bruxa e
sinto pena do Sammy, o corpo do coitado já tá virando a casa da mãe Joanna.
Eles acabam indo atrás das garotas, mas Charlie dá um jeito de salvar o dia,
enfiando um salto de sapato na cabeça da bruxa (o que achei hilário por sinal).
No fim, Charlie diz ao Dean que sabe que foi ele
quem a trouxe de volta, mas promete guardar segredo porque está em divida com
ele. Dorothy então a chama para ir a Oz com ela e essa é a quest que a Charlie tanto esperava. Ela aceita então, caminham
juntas para Oz.
O episódio termina com Dean perguntando ao Sam
se ele acha que ela vai voltar, ao que Sam responde com: É claro, não há lugar
como o nosso lar. Uma clara referencia ao que ele havia dito anteriormente só o
Bunker não ser o lar dele e que agora ele sente como se fosse.
Fazia algum tempo
desde que eu fiquei alegre em assistir SPN. Geralmente é uma mistura de
tristeza e felicidade. Os pequenos defeitos do episódio, são tão irrelevantes
que não vale nem a pena citar.
Adoro quando Robert
Singer é o diretor, o cara não escreve nada que me agrade, mas dirigindo ele é
fera. A jogada da utilização de preto e branco para o passado e colorido para o
presente remete ao próprio filme O Mágico de Oz, em que a tela só tem cor
quando a Dorothy chega à Oz.
Tenho outros
assuntos para abordar, mas deixa para depois. Não é tão relevante para essa
crítica, que por sinal ficou enorme.
Estou ansiosa por Dog Dean Afternoon, me parece um daqueles episódios leves e
descompromissados. Justamente o que estou precisando.
2 comentários
Write comentáriosMinha opinião é q o roteiro ficou uma bosta.
ReplyA atuação como sempre é boa, mas o roteiro fugiu do propósito, q é suspense.
Na minha opinião esse ep foi pra criança assistir e bater palma pra homem bonitinho. Viram que fazer conteúdo de qualidade era perda de tempo para público que aplaude pra tudo. It's money friends.
Espero q os próximos eps melhorem.
Desde que o SPN começou ele segue um padrão. Eles apresentam alguns episódios de suspense, com o clima tenso e de terror, e depois trazem um episódio comico e divertido para aliviar a tensão. Quando ele começou a fazer o roteiro, tenho certeza que o Robbie sabia que não ia ficar um thriler e sim algo leve.
ReplyEu aplaudo os episódios que eu gosto. Na mesma review que você leu (pelo menos acho que sim) eu falo de como não gosto de modo algum da escrita do Robert Singer. Eu tenho uma lista com alguns ep. que eu não gosto, mas esse, definitivamente, não é um deles.