Melhores séries de 2015
O
ano de 2015 acabou e nele houve a estreia de muitas séries, algumas boas outras
nem tanto. Esse é o meu TOP com as melhores séries do ano que passou.
Antes de começar quero deixar duas
coisas claras: Primeiro, esse top é só daquelas séries que começaram em 2015 e segundo, essa é a minha opinião dentre as
séries que assisti, portanto, a sua série preferida pode não estar aqui. (Mas,
sinta-se livre para colocá-la nos comentários, você pode até mudar minha
opinião).
Vamos primeiro às menções honrosas, que
por pouco não entraram na lista:
Scream
Baseada no thriller de Wes Anderson, foi capaz de ter
momentos cômicos e outros tensos na medida, com cenas bem bizarras (no melhor
sentido), mas acabou não atingindo seu potencial com um assassino previsível e
uma revelação um pouco anticlimática no fim da temporada.
Dark Matter
Essa
é uma série do Sci-fi que poucos já ouviram falar, mas que é surpreendentemente
boa do jeitinho que só as séries da emissora conseguem ser. Segue a historia de
um grupo de 6 pessoas que acordam em uma nave com nenhuma lembrança e acabam
descobrindo mais tarde que fazem parte de um grupo de mercenários famosos. Não
tem os melhores efeitos especiais, mas traz uma ótima discussão no debate Natureza versus Criação, ou seja, o quanto de nós é inato (Natureza) e o
quanto é consequência das nossas experiências com o mundo exterior (Criação).
Vale a pena dar uma olhada na série.
TOP 5
5. Daredevil
Colocar
tão baixo na lista pode até ser uma opinião controversa (principalmente se você
considerar que por pouco ela quase não entrava nela). Assim que Daredevil foi
lançado houve uma onda de comentários e críticas colocando-o como a melhor
série de super-herói de todos os tempos e a melhor adaptação da Marvel para as
telinhas, mas quando assisti a minha opinião é que foi... OK. Não foi ruim, é
claro, mas há algo no modo como a alguns dos roteiristas de séries do Netflix escrevem
que deixa a narrativa mais longa do que precisa ser, principalmente nos
primeiros episódios, como se precisasse construir um suspense e uma excitação
para que algo aconteça.
O que não é dizer que não gostei da série, já que os atores
fazem um ótimo trabalho e a série lida muito bem com o balanceamento entre Matt
Murdock o advogado cego que tem que lidar com a sua vida no dia-a-dia e o Matt
que luta contra o crime, além de ter personagens cativantes e complexos.
4. Limitless
A série foi baseada no filme Sem Limites de 2011, com Robert
De Niro e Bradley Cooper (que faz algumas aparições na série) e conta a
história de Brian Finch, um escritor que está em crise criativa, desempregado e
que encontra uma solução milagrosa para o seu problema: uma droga chamada NZT
capaz de dar a ele acesso a 100% de sua capacidade cerebral.
A temporada ainda não acabou, mas o motivo dela estar na
lista é pelo estilo de narrativa que ela possui. O estilo não é bem pra todo
mundo, mostrando várias cenas em que o protagonista conversa com uma versão
subconsciente de si mesmo ou como as vezes eles pulam o processo matemático em
que Brian é capaz de chegar a uma resposta, porque, parafraseando o próprio
personagem “Isso é complicado demais”.
Embora não seja uma narrativa muito convencional, ela
funciona maravilhosamente bem, à medida que não tenta criar explicações
absurdas e pseudocientíficas para as coisas que eles mesmos não conseguem
responder, como muitas outras séries por aí, além de render momentos hilários
por causa disso.
3. Marvel’s Agent Carter
A
série se passa depois dos eventos de Capitão
América: O Primeiro Vingador. Com o fim da Guerra Peggy Carter passa a
trabalha para a SSR (Reserva Cientifica Estratégica). É interessante ver o
contraste entre a Peggy do filme e a que vemos no primeiro episódio. Na Guerra
ela tinha o respeito e a admiração dos seus companheiros, enquanto na SSR a
maioria esmagadora a trata mais como uma secretária do que como uma agente e de
certo modo ela acaba se posicionando como tal.
Isso muda quando Howard Stark é acusado
de traição e recorre a Peggy para provar que ele não vendo armas ilegalmente e
que foi tudo uma armação. Para isso ela conta com a ajuda do mordomo Edwin
Jarvis, que funciona por vezes como o alivio cômico da série.
É com toda certeza uma das minhas
favoritas do ano de 2015 e estou muito feliz por ela ter ganhado uma segunda temporada.
2. Sense 8
A
disputa entre Sense8 e o primeiro lugar da lista foi acirrada, mas houveram
alguns problemas que tive com a série do Netflix que no fim das contas acabou
fazendo com que ela ficasse em segundo.
Um dos maiores problemas que tive com a
série é o mesmo que tive com Daredevil (e que citei acima), a narrativa parece
ser maior do que necessária para estabelecer o enredo. É como se a série só
começasse realmente no quinto episódio. Por mais que haja o argumento de que é
necessário que os personagens sejam bem apresentados aos telespectadores antes
que aconteça qualquer coisa mais significativa, as vezes parece que está tudo
acontecendo para que haja uma grande revelação (que no final acaba não
acontecendo).
Outro ponto negativo de ter uma
narrativa que se estende tanto é que da tempo para que o telespectador descubra
alguns segredos e preveja alguns dos plot
twists, que faz com que a experiência não seja tão boa quanto poderia ser.
Ainda assim, ela mereceu essa posição na
minha lista, porque embora tenha esses problemas, a série é ousada o bastante
para criar uma série com oito protagonistas e conseguir fazer com que ela
funcione, além de ser uma produção extraordinária do ponto de vista
cinematográfico tendo sido filmado realmente nos países que aparecem na série e
ter utilizado atores dessas localidades para fazer os papeis.
Recomendo com toda certeza.
1. IZombie
É como se alguém tivesse feito a série que eu sempre quis mas
não sabia e infelizmente, Sense8 não pode competir com isso.