[Resenha] A Seleção - Kiera Cass
Autora: Kiera Cass
Editora: Seguinte
Titulo Original: The Selection
Sinopse: Nem todas as garotas querem ser princesas. America Singer,
por exemplo, tem uma vida perfeitamente razoável, e se pudesse mudar alguma
coisa nela desejaria apenas ter um pouquinho mais de dinheiro e poder revelar
seu namoro secreto. Um dia, América topa se inscrever na seleção só para
agradar a mãe, certa de que não será sorteada para participar da competição em
que o príncipe escolherá sua futura esposa. Mas, é claro que seu nome aparece
na lista de Selecionadas, e depois disso sua vida nunca mais será a mesma.
Nota: 4/5 (Muito Bom)
O cenário é distópico: Depois da Terceira
Guerra Mundial, devendo muito dinheiro à China, os EUA passaram a se chamar
Estado Americano da China. Mais tarde com a ameaça iminente de uma invasão da
Rússia e de outros países europeus a EAC se uniu ao Canadá e conseguiu se
restabelecer como nação, passando a se chamar Illéa.
Illéa é uma monarquia e o país
é estruturado através de um sistema de Castas numeradas de Um (correspondente
ao Rei e sua família) ou seja, a melhor casta, a Oito, a pior casta,
correspondente aos Sem-teto. Cada Casta é responsável por determinadas
profissões. A Cinco é a casta dos Artistas, por exemplo, e a Seis é responsável
pela limpeza.
Uma vez que se nasce em uma
casta, os únicos jeitos de progredir para outra é através do casamento com um
homem de casta superior, ao ser escolhido para trabalhar no exército ou através
da Seleção, que consiste em uma competição entre 35 garotas escolhidas entre os
jovens de 16 à 20 anos para determinar quem vai se casar com o príncipe Maxon.
A personagem principal, America,
não quer participar da competição. A única pessoa com quem ela quer se casar é
Aspen, seu namorado secreto. O problema é que ele é da casta Seis e se eles se
casarem ela vai ser rebaixada e provavelmente eles vão acabar passando fome, assim
como seus filhos.
Ainda assim, depois que Aspen
a convence e a mãe dela a suborna, ela se inscreve no concurso e (Surpresa,
Surpresa!) ela é uma das sorteadas.
O livro é divertido, mas a
distopia se apresenta mais como um recurso de fundo do que como algo no qual o
enredo se foca. É como se a autora dissesse “o mundo é assim agora” e seguisse
enfrente sem grandes detalhes, como se o passado fosse apenas uma desculpa para
colocar os personagens na seleção.
Enquanto Divergente e Jogos
Vorazes se sustentam ao criar uma atmosfera e colocar a história de amor em
segundo plano, a Seleção faz justamente o contrário. Então, se você está
procurando um livro cheio de lutas e das características de rebelião que
estamos acostumados em livros do gênero, é melhor tirar o cavalinho da chuva,
pois tudo o que você vai receber são alguns ataques aleatórios de rebeldes (que
por sinal não foram grande coisa).
Isto tendo sido dito, se você
está procurando por um livro de romance que vá lhe arrancar sorrisos eventuais
e lhe fazer se apaixonar pelo príncipe, essa pode ser uma boa escolha.
Os direitos do livro haviam sido adquiridos e
foi feito um piloto que acabou não sendo escolhido pela CW. Consegui encontrar
o trailer e o Script do episódio e em breve postarei minhas observações sobre
ele e se acho ou não se eles deveriam ter seguido com a série.
Também,
no novo formato do blog, postarei resenhas sem spoiler e depois o seguimento
Clube Do Livro que é uma espécie de discussão sobre o livro e os pontos que me
chamaram atenção. Fique ligado.
Até a Próxima,
Laura Lins