[Review] Supernatural 10x02 - "Reichenbach"
Sinopse: Crowley (Mark Sheppard)
nota que Dean (Jensen Ackles) está ficando cada vez mais agressivo. Dean diz
que é efeito colateral de ser demônio, mas Crowley sabe que é algo mais – a
Marca de Cain precisa ser alimentada.
Enquanto isso, Sam (Jared
Padalecki) é capturado por Cole (ator convidado Travis Aaron Wade), um homem
que culpa Dean pela morte do seu pai anos atrás e quer vingança. Cole tortura
Sam, esperando que ele vá contar onde Dean está se escondendo.
Hannah (atriz convidada Erica
Carrol) percebe o quanto a de Castiel está ficando fraca e continua a desvanescer,
por isso, ela faz uma escolha atrevida de pedir ajuda a Metatron (Curtis
Armstrong).
Escrito por: Andrew Dabb
Dirigido por: Thomas J. Wright
Aos treze anos Cole Treton viu
seu pai morto no chão da sua casa. Em pé ao lado do corpo estava ninguém menos
que Dean Winchester. Isso aconteceu em 2003, dois anos antes do começo da
série, quando Dean tinha por volta de 24 anos e Sam tinha fugido para a faculdade.
Subentende-se que o Pai dele
era alguma espécie de monstro, mas Cole não sabe disso. Ele acredita que Dean é
apenas um psicopata sanguinário e por isso fez um juramento para si mesmo que
um dia iria encontrá-lo e matá-lo para vingar a morte do pai.
O plano não está indo
exatamente como planejado. Mesmo tendo usado Sam como refém e moeda de troca,
Dean não se interessou em salvar o irmão.
Restando apenas interrogar Sam
para tentar extrair o máximo possível de informações. E mesmo depois que o
Winchester consegue fugir, ele ainda continua suprindo seu propósito e acaba
levando-o até onde Dean está.
Para alimentar a marca Dean
tem que matar regularmente e Crowley toma isso como uma oportunidade de usar os
poderes dele ao seu favor.
No começo estava em dúvida
sobre o quanto da relação entre Crowley e Dean era de verdade e o quanto era
ele manipulando o Winchester mais velho para que ele pudesse usá-lo como seu
assassino particular, com o bônus de não ser morto por ele. Ao final do
episódio porém, acreditei nos sentimentos do Rei do Inferno,
O grande erro do Crowley foi
tentar controlar o Dean. Mesmo quando era humano ele sempre gostou de fazer as
coisas do próprio jeito (exceto quando era o John que mandava ele fazer algo, é
claro). Agora que ele é um demônio com um pavio ainda mais curto, é claro que
ele não ia começar a agir diferente.
Não concordo com o Crowley em relação
ao motivo do Dean ter matado o Lester e não a esposa dele. Não foi por pena,
ele estava a bordo da ideia antes de conhecê-lo. O que motivou o assassinato
foi o modo como ele falou da necessidade “geneticamente comprovada” dos homens
terem mais de uma mulher ao mesmo tempo em que planejava a morte da esposa por
traí-lo. A gota d’água mesmo foi quando ele chamou o Dean de aberração.
Pra falar a verdade fiquei um
pouco incomodada quando o Dean matou o Lester, porque isso significa que ele
não vai para o inferno, certo? Com tanta gente condenada por aí por fazer
pactos para salvar a vida de um parente ou curar-se de uma doença, seria uma
boa ver alguém que realmente merece ir pro inferno.
Em Reinchenbach, porém,
Metatron é adicionado ao sub-enredo que vem trazer um pouco de humor à mistura
e serve como ferramenta para ratificar os sentimentos de Hannah por Castiel.
Desde o momento em que foi salva por ele em Meta Fiction (9x18), ela parece ter
colocado ele em um pedestal e a vida dele passou a ser uma das coisas mais
importantes para ela. Isso faz dela essencialmente mais humana. Nós somos
particularmente egoístas quando se trata de salvar quem amamos.
Pergunto-me se agora ela
entenderia melhor porque o Castiel desistiu do exercito de anjos para não ter
que matar o Dean ou se ela faria o mesmo se a vida de Castiel estivesse em
risco.
Contudo, mesmo que a graça do
Castiel possa ser restaurada não acho que valha a pena fazer um acordo com
Metatron por isso (Desculpa, Cass),
afinal, ele não tem uma reputação muito boa no que diz respeito ao cumprimento
deles.
A cena em que o Dean e o
Crowley discutem foi uma das melhores de Reinchenbach. Dean empurrou o Rei do
Inferno na frente dos subordinados, e Crowley não pode fazer nada além de usar
sarcasmo como mecanismo de defesa.
Deamon está vivendo pela
filosofia “eu não dou a mínima” e sabe a enorme vantagem que tem contra
qualquer criatura do céu, inferno ou terra enquanto tiver a lâmina.
Fiquei com um pouco de pena do
Crowley, pra falar a verdade. Os sentimentos dele pareciam genuinamente
feridos. A cena em que o Crowley está olhando para as fotos e lembrando da
diversão que eles tiveram juntos partiu um pouco meu coração. Não vou mentir.
Acho que não foi só medo que o
levou a ajudar Sam a tentar curar o Dean. Foi ressentimento e talvez um pouco
de esperança de que depois de curado
eles pudessem voltar a mesma dinâmica que tinham na nona temporada.
“Você é o meu irmão e estou aqui para lhe
levar para casa”
Finalmente, ocorreu o encontro
do Sam e do Dean. As cenas foram uma mistura de emoções. Houveram algumas
partes em que o sarcasmo do Dean me fez rir ao mesmo tempo que a frieza que ele
demonstrou em relação ao irmão me fez triste.
Como por exemplo: quando o
Dean disse que estava dando tudo de si para não ir até o Sam e “estraçalhar a
garganta dele com os dentes”, eu sorri, porque a frase me lembrou de Derek Hale
(de Teen Wolf), mas depois fiquei triste novamente porque o pensamento
finalmente me atingiu: Ele está dizendo que quer matar o Sam.
Contudo, graças ao bom Deus
Chuck, Sam conseguiu prendê-lo e provavelmente vai conseguir transformá-lo em
humano novamente.
Discussões
& Devaneios
- Se Dean dizendo que o Impala é “só um carro”
não é prova o suficiente que ele debandou para o lado negro, não sei o que
seria.
- Cole pesquisando sobre demônios no final foi
um sinal claro de problemas futuros.
- As notas que o Dean estava tocando no piano
pareciam da música Hey Jude dos Beatles, que Mary costumava cantar para ele
dormir.
- A citação “Meu nome é
Inigo Montoya, você matou meu pai, prepare-se para morrer” é do filme The Princess
Bride.
Frases
Preferidas
Castiel:
O
que você está fazendo?
Metatron: Você
sabe muito bem o que ela está fazendo, Asstiel.
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“Eu gosto de pensar em você aqui preso
apodrecendo até o fim dos tempos. É meu ‘lugar feliz’” – Castiel
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Crowley:
Então, como está se sentindo? Inquieto?
Reprimido? Insatisfeito?
Dean: Você
soa como um comercial de Viagra, sabe disso não é?