[Crítica] Supernatural 11x08 - "Just My Imagination"

Sinopse: Sam (Jared Padalecki) fica chocado quando seu amigo
imaginário Sully (ator convidado Nate Torrence) faz uma aparição inesperada.
Sam não consegue entender porque ele pode ver Sully agora e o que mais o
surpreende é Dean pode vê-lo também.
Escritor: Jenny Klein
Diretor: Richard Speight Jr.
É
um fenômeno comum que crianças pequenas tenham amigos imaginários, eles fazem
parte do desenvolvimento infantil, mas e se eles realmente existissem e apenas
não pudessem ser vistos por outros além da criança de quem são amigos?
É com essa ideia que o episódio brinca,
trazendo uma nova espécie de monstro, que por sinal não parece ter monstruosidade
alguma. Os Zanna são espíritos guias que ajudam as crianças em momentos
difíceis da vida a conseguirem confiança em si mesmas. Porém, alguém os está
matando e o destino deles está nas mãos dos Winchesters e de Sully, que
costumava ser o amigo imaginário do Sam.
É um dos episódios mais engraçados de
SPN nos últimos tempos. A premissa é tão hilária quanto é bizarra e garante cenas
sem preço como alguém realmente tocando guitarra de ar, Dean vestido de robe e
um homem unicórnio (ou um manicórnio, como diz o Dean) com sangue cheio de
brilhos.
Ao mesmo tempo ele também traz alguns
temas mais pesados com o Sam contando ao Sully sobre o sacrifício que ele tem
que fazer para salvar o mundo e toda as cenas no quarto de hotel em que o
pequeno Sammy tem que escolher entre procurar uma vida diferente ou se tornar
um caçador.
A revelação da assassina me pareceu um
pouco decepcionante porque os crimes dela (e o nível de violência) não pareciam
se justificar pelo que havia acontecido com ela, mas talvez tenha sido
exatamente isso que a roteirista estivesse querendo com a cena, mostrar que as
vezes as obsessões que temos podem nos tornar pessoas muito piores.
O toque final de ter Sully se rendendo e
se deixar matar se assim ela quisesse foi uma das cenas mais poderosas do
episódio, mostrando o quão bom ele era e o quanto ele não merecia morrer, ao
mesmo tempo em que traz um pouco de redenção a Reese.
- Só eu
que acho engraçado o fato de terem escolhido o Robert Speight Jr pra ser o
diretor? Esse é o tipo de episódio que eu imaginaria o Gabriel dirigindo.
- Eu
queria tocar Air Guittar daquele
jeito. Ou uma guitarra de verdade.