[Crítica] Supernatural 11x10 - "The Devil is in the details"
LÚCIFER FAZ UMA OFERTA A SAM
— Agora
que está com Sam preso ao seu lado na jaula, Lúcifer oferece ao Winchester uma
saída, porém ela terá um grande preço. Enquanto isso, Dean e Castiel investigam
o anjo que pode ter matado Amara.
Diretor: Thomas J. Wright
Escritores: Andrew Dabb
Eu não estava emocionalmente preparada para esse
episódio. Depois do Sam ficar preso na gaiola com Lúcifer na midseason finale eu não esperava que
coisas boas fossem começar a acontecer de repente. E infelizmente eu estava
certa.
Nós abrimos o episódio com a um pesadelo
recorrente da Rowena em que ela é obrigada a passar o natal com o Crowley, até
que Lúcifer interrompe o sonho para conversar sobre os planos que ele tem para
o futuro dela. Bem que eu sabia que aquele sorrisinho da Rowena no episódio
passado significava que o que ela havia feito tinha sido de propósito.
Por mais que os dois estarem mancomunados não
foi uma grande surpresa gostei do modo como a cena foi executada com a dose
perfeita de humor e exagero, além de trazer uma explicação plausível para o que
veio a acontecer.
O que é interessante em episódios como esse é
que é possível carregar vários subenredos ao mesmo tempo sem que eles pareçam
chatos e/ou desnecessários em relação uns aos outros, ou que dê a impressão que
tem coisas demais acontecendo ao mesmo tempo.
A pequena viajem à estrada das memórias foi
interessante, principalmente pela narração de Lúcifer e suas pequenas observações
sobre os eventos, como o fato de mesmo depois de tanto tempo ele ainda não
entender porque o Castiel falou “assbut”. Essas pequenas coisas foram capazes de
balancear o episódio e não deixa-lo muito dramático.
Por falar em Castiel, a conversa que ele teve
com a Ambriel foi de partir o coração. Ele sempre agiu como se ele no fundo
achasse ser apenas um meio para os Winchester conseguirem o que querem. Por incontáveis
vezes na série os vilões ou outros anjos disseram a ele a mesma coisa e acho
que ser chamado de dispensável pela Ambriel foi a gota d’água.
Todos nós sabemos que ele não está muito
emocionalmente estável essa temporada (se é que ele já esteve) e ter as dúvidas
sobre a própria utilidade e seu lugar no mundo não é a melhor maneira de
restaurar a fé e a esperança de alguém.
Quando Castiel diz sim ao Lúcifer é um momento
bem triste não só porque ele perde a autonomia do próprio corpo e libera Satã
na terra, mas também porque dá pra ver que ele está completamente sem fé em si
ao mesmo tempo em que me parece que essa é a saída que ele encontrou para o
problema entre Lúcifer e Sam, um modo de salvar o Winchester mais novo. Talvez
ele acredite que quando chegasse a hora e Lúcifer derrotasse Amara – e é claro
tivesse que ser derrotado depois disso – seria mais fácil para o Dean resolver
a situação (lê-se: jogar ele de volta para as profundezas do inferno) se ele
estivesse usando o corpo do Castiel e não do irmão mais novo dele, afinal,
Castiel é dispensável, certo?
Com Amara viva e ainda andando por aí, Lúcifer solto e a
única pessoa que poderia jogá-lo de volta na gaiola morta não dá pra saber o
que o destino nos aguarda. Quer dizer, além de Misha Collins se divertindo no
papel de Lúcifer e Sam remoendo a conversa que ele teve com o Dean pelos próximos
episódios.
- A parte
mais triste do episódio é no começo quando eles esfregam na minha cara o fato
de eu não ter um boneco Funko do Sam. (Se bem que eu preferia o Castiel ou o
Dean mesmo)
- Crowley
é oficialmente órfão agora.
- É uma
pena que quando estamos finalmente entrando em contato com as motivações e a humanidade
da Rowena ela tem que morrer. #RIP
- Lúcifer
faz uma piada sobre se mudar para Los Angeles pra solucionar crimes o que é uma
referencia a uma nova série chamada “Lúcifer” que mal posso esperar para
assistir *-*
1 comentários:
Write comentáriosAmei a referência desse episódio
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