Crítica | Shadowhunters 1x08 – “Bad Blood”
Sinopse: “Bad Blood” – Um
representante da Clave chega ao Instituto de Nova York, com o interesse de
observar os Lightwood, que estão em sérios problemas. Alec conta a Clave sobre
as “atividades extracurriculares” de Jace. Enquanto isso Jace e Clary precisam
tomar algumas sérias decisões.
Dirigido por: Jeremiah Chechik
Escrito por: Allison Rymer
Bad Blood é o oitavo episódio da primeira temporada de Shadowhunters,
que foi ao ar no dia 01 de Março pelo canal de TV americano Freeform. E está
disponível na Netflix desde o dia 02 de Março com o nome de Rancor (Não é como
se realmente tivesse alguma coisa a ver, só ignorem).
E o que dizer sobre Bad Blood? Eu não sei. Tenho problemas de escrever
sobre algo que gosto muito. Muito envolvimento e pouca observação. Porque posso
garantir. Esse episódio, entrou para o time de MELHORES EPISÓDIOS DA TEMPORADA.
Sem dúvida nenhuma.
Para começar, o episódio é a sequência de um episódio excelente, e não
ficou por menos. Bad Blood veio ainda melhor que Major Arcana. Depois tem todo
um contexto com o Simon que honestamente eu esperava que acontecesse de forma
fiel aos livros, e foi. Não estou dizendo que foi perfeito, extremamente igual,
mas... Foi quase lá. E foi o melhor que eu pude esperar quando o assunto é uma
cena que eu queria mesmo ver na série. E eu não sei como falar sobre esse
episódio sem soltar spoiler. A censura ainda está me vigiando. Mas vamos lá.
Primeiro, gostaria de dizer que estou mesmo amando essa mescla entre
Cidade dos Ossos e Cidade das Cinzas. Mesmo. Até porque estão sabendo fazer e
não está ficando estranho de forma alguma.
Então vamos lá. Bad Blood, é o tipo de episódio que você se emociona só
por ele estar entre nós. Ele continua algumas horas depois do episódio anterior
e logo nos primeiros minutos nós sabemos que ele vai ser barra pesada. Uma
representante da Clave aparece de uma forma não convencional e que eu não havia
entendido muito, só achei nesse ponto que ela era uma imbecil, o que ela
realmente é, mesmo que agora goste dela. Mas ainda assim, ela chega para
“controlar” o Instituto já que os Lightwood, que ainda estão buscando manter a
“honra da família” (Oi?), são incapazes, segundo a Clave de fazer isso por eles
mesmo, já que desde a chegada da Clary missões não autorizadas ocorreram e que
alguém ali tem um contato mais... Aprofundado, com os membros do submundo, o
que a Clave abomina.
Por falar nisso, a Izzy decidiu no ultimo episódio, ou no anterior, que
entraria para a universal. Brincadeiras a parte, ela virou a mãe, já que os
Lightwood precisam manter uma postura diante da Clave e ela não fazia nada por
isso, ela resolve que é a hora. Enfim, a Clave não comprou isso, o Alec não
comprou isso, o pai dela não comprou isso, e muito menos o fandom. Como disse o Alec ela não pode mudar quem ela é. Muito
menos os produtores da série!
Enfim, a representante da Clave, Lydia Branwell, chega em um momento bem
oportuno já que Valentim ataca os lobos, com o que chamamos de “Renegados”,
mundanos que recebem runas e como não são Shadowhunters, se transformam em uma
espécie de monstro, não sei explicar o que eles se tornam. De qualquer forma,
Lydia e Alec vão até lá para trazer o Renegado até o Instituto e estuda-lo.
Sim, estuda-lo e perceber coisas importante como que eles tem sangue de anjo
(Era isso que o Val estava fazendo no episódio 5). E que por isso mesmo eles
podem entrar no instituto. O que *spoiler
alert* acontece. E não termina bem para o Alec. Mas nada muito sério.
Mas nada disso realmente importa. Nem a Lydia, nem os Lightwood, nem a
nova versão “Eu sou a Universal” da Izzy. Nem mesmo Malec importa. Aliás, o
Alec vira um completo babaca nesse episódio depois de saber uma coisa que ele
já deveria, pelo menos se esse fosse o livro, a questão é que não melhora. Sim,
eu quero bater no Alec, porque por mais que eu entenda, ele é um idiota. E
confirma isso no final do episódio. Assistam apara ver e odiar aquele babaca
tanto quanto eu.
O que importa é... O Simon. Sim, eu estou falando muito sobre ele, mas é
porque os últimos episódios foram bastante focados nele, e no que estava
acontecendo com ele desde o episódio 4, desde o Hotel Dumort. O episódio
passado Major Arcana termina com o Simon de volta ao hotel e encontrando a
Camille (Que eu ainda odeio!), e obviamente não terminou bem para ele. E é por
causa dele que a Clary tem que tomar algumas decisões, e é por causa dele que
meu coração de fã dos livros quase salta do meu peito, porque eu tive o prazer
de presenciar a cena mais fiel aos livros de toda a temporada. E se não me
falha a memória, a única.
E não sei mais o que falar sem dar spoiler, nada além de dizer que TODOS
estão de parabéns por esse episódio, principalmente o Alberto, interprete do
Simon, que mais uma vez merece TODOS os elogios que conseguir. Até mesmo o
David Castro, que interpreta o Raphael merece nosso respeito, e nem mesmo sei o
que dizer sobre os Lightwoods, todos eles, principalmente os pais. Todos menos
a Camille, porque ela poderia não existir na série, ou simplesmente ser outra
atriz, uma mais... Fiel, quem sabe.
E por falar nela, me restou uma dúvida depois desse episódio, na verdade
2. Primeiro: O que aconteceu com a Camille, ela ainda está viva? Eu tive a
resposta para isso mais tarde, no próximo episódio para ser mais exata. E
segundo: Tinham mesmo que fazer uma Clary tão badass? Se bem que a essa altura
eu já estou relevando isso. No mais, tudo agora é por conta de Rise Up, o nono
episódio da temporada que é, digamos... Interessante.