Resenha | Cidade dos Anjos Caídos – Cassandra Clare (#4 Os Instrumentos Mortais)

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Título Original: City Of Fallen Angels
Editora: Galera Record
ISBN – 13: 9788501092717
Ano: 2014
Páginas: 364
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NOTA:



Olá, voltei! Um pouco atrasada e tentando cumprir meu cronograma de 1 ano em uma semana, mas aqui estou. Acho que é do conhecimento de alguns que a 2ª temporada de Shadowhunters começa dia 2 de Janeiro na Freeform, e estará disponível na Netflix assim como a primeira, um episódio por semana, no dia seguinte a exibição nos EUA. O que significa que dia 3 de Janeiro de 2017, Shadowhunters está de volta para todos nós. Amém! Com isso, dou início as 3 ultimas resenhas da série “Os Instrumentos Mortais”.
Inicialmente, a série Os Instrumentos Mortais, da Cassandra Clare, seria uma trilogia que acabaria em Cidade de Vidro. Porém, graças a Deus, não foi assim... Dessa forma temos, Cidade dos Anjos Caídos ou como chamamos carinhosamente CoFA (City of Fallen Angels).
A história segue com o Simon como o centro da narrativa, tudo acontece por causa dele e gira em torno do fato de que ele é um vampiro que pode andar no sol, ou seja, um diurno. Isso faz com que todos os membros do Submundo passem a lutar por ele.
O livro se passa em meio a uma guerra entre membros do submundo, que querem o Simon ao seu lado, para poder ganhar. A “guerra” foi provocada por assassinatos misteriosos ao redor de Nova York, onde antigos membros do Ciclo estão sendo mortos e onde Membros do Submundo estão sendo acusados. É uma continuação quase imediata de Cidade de Vidro, e mostra como as relações ficaram após todos os acontecimentos do livro anterior e como nem mesmo o que ficou “solucionado” chegou ao fim.
Mas, é claro que nem tudo, realmente envolve o Simon, pelo menos não aquilo que vai dar uma introdução aos outros livros. O próprio Jace enfrenta algumas adversidades decorrentes do que aconteceu em Cidade de Vidro, certas coisas trazem consequências e em meio a todos os assassinatos, Jace, Clary, Simon, Isabelle, e Alec vão ter que lidar com elas. Mas é certo que ninguém além de Jace paga mais por isso.
Em todo caso, Cidade dos Anjos Caídos, como todo livro da Cassie é “complexo” e cheio de informação. Em 100 páginas ela consegue colocar um mundo de coisas que deixa realmente impossível abrir uma discursão sobre o assunto sem soltar spoilers, ou ser... Cansativo.


O livro trás personagens que já são conhecidos dos 3 anteriores e apresenta novos, como Jordan, um lobisomem da Praetor Lupus – os guardiões do submundo, por assim dizer – que vira amigo do Simon e o protege daqueles que o querem reivindicar e até dele mesmo. Sem contar que é um dos personagens mais legais dos livros e com uma história realmente boa de ler.
O único problema mesmo de Cidade dos Anjos Caídos, é que por mais que se passem dias desde o começo ao fim do livro, a sequencia que dá a ligação com o próximo livro, é tão extensa e com tantas partes desnecessárias, que poderiam ter sido reduzidas, cortadas, melhoradas, reescritas, sei lá, que faz parecer que o livro só se passa em uma única noite. Na verdade é quase impossível lembrar outra coisa do livro que não a noite que define o final. É como se os demais fatos não fossem importantes.
E embora a escrita da Cassie tenha mudado, e tenha ficado realmente melhor, o livro não segue o mesmo padrão alto estabelecido pelo anterior, e talvez seja a velha questão da Cassandra de deixar os primeiros livros tão introdutórios que os torna monótonos. Mas nada que realmente prejudique, porque como é uma junção de fatos que já aconteceram com fatos novos te deixa curioso e com vontade de ler a próxima página (e o próximo capítulo) pela simples necessidade de mais informação, de saber onde ela vai chegar com aquele novo personagem ou com aquela nova parte desconhecida da história.
Sim, é um livro introdutório. Mas vale a pena ler. Os personagens são lançados a novos desafios, novas maneiras de enxergar a eles mesmos, mudanças significativas acontecem e como a Cassie sempre diz: os personagens dela crescem, eles amadurecem a cada página e isso se confirma durante a leitura de CoFA, já que eles realmente estão diferentes e enfrentando novos desafios e iniciando uma nova jornada que só vai modifica-los ainda mais até o final e de maneira definitiva.
Sobre o livro e edição em si, particularmente acho que a Galera Record fez um bom trabalho. Principalmente quando comparado a outros livros da editora. Eu a amo, mas as edições às vezes são ruins *cof cof folhas brancas cof cof*. Mas esse não é o caso dos livros de Instrumentos Mortais, e não é o caso com CoFA, as páginas são amareladas, o que agradeço, e as letras tem um tamanho bom de ler, o que só deixa ainda melhor.
Quanto a capa... Essa sem dúvidas é um detalhe a parte. A Galera sempre tem edições maravilhosas de capa. E sou suspeita para falar sobre as capas da saga, eu amo todas imensamente, inclusive, sou imensamente grata por serem as mesmas que as originais do EUA.



Enfim... Com um antigo personagem de volta e um final que te deixa empolgado para o próximo livro, Cidade dos Anjos Caídos merece muito mais do que uma chance. Merece ser lido com todo carinho. Definitivamente não é uma leitura da qual você se arrependerá depois. Mas também... Qual livro da Cassie é?